sábado, 8 de dezembro de 2007

CONCEITOS

Na última aula presencial no curso de especialização em Tutoria e EAD, fiquei impressionada com a dificuldade que encontrei em conceituar palavras que usamos no nosso dia a dia como professores: INTELIGÊNCIA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM. Usamos "vulgarmente" para definir N processos evolutivos...mas na hora de conceituá-los, confundem-se na essência.

APRENDIZAGEM
Aprendizagem envolve processos mentais, mudança de comportamento, mediados pela interação e pelo meio. ( Simone Rocha )
DESENVOLVIMENTO
É a capacidade que temos de evoluir. Desenvolveremos mais ou menos conforme as condições, o meio, as interações que fizermos. ( Simone Rocha )
INTELIGÊNCIA
Conceituar inteligência é uma tarefa bastante difícil, embora este termo seja utilizado freqüentemente em nossas falas, quando nos deparamos com a tarefa de conceituá-lo, se torna difícil devido a sua característica nada consensual e com suas inúmeras abordagens. Mas, para mim, inteligência é a habilidade, capacidade mental que possibita ao ser humano construir e reconstruir conceitos, aplicando-os em sua vivência. É um círculo vicioso: eu construo a aprendizagem, interajo e a reconstruo novamente, resignificando-a. ( Simone Rocha )

Tais conceitos estão totalmente interligados, são interdependentes; um não pode aconcetecer sem o outro.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

COMENTÁRIOS

Um ponto muito delicado da ação enquanto tutoras é o "comentário de trabalhos". Cada vez que faço um comentário, leio e releio para ter certeza que este implicará numa reflexão positiva por parte da aluna, pois tenho receio de ser mal interpretada. Procuro sempre destacar pontos positivos e àqueles aspectos não muito claros, recorro à "pedagogia da pergunta". Mas será que estou certa? Fico bastante preocupada. Ao mesmo tempo, sinto necessidade de fazê-lo, pois sei que elas esperam comentários, necessitam dessa "avaliação", dessa orientação, até porque ainda estão muito apegadas ao "certo ou errado", Tenho a obrigação de orientá-las no sentido de que a aprendizagem é um processo e que a postagem comentada em questão não é um produto pronto, acabado. Vivenciando essa avaliação em que a ênfase é o processo não o produto, espero que estas também possam colocar em prática com seus alunos, no momento de avaliá-los.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

TUTORIA

Como definir competências profissionais em relação à tutoria?
Dominar o uso de certas tecnologias bem como o conteúdo apresentado; trabalhar com ambientes diferenciados; atender, compreender e respeitar ritmos diferenciados ; capacidade de interação; dialogicidade; autonomia...enfim, são várias as competências que um tutor tem que desenvolver para dar conta de sua tarefa.
Quando iniciei na UFRGS, em 2006, somente com conhecimentos de pedagogia e quase sem nenhum conhecimento tecnológico, pensei que tinha entrado numa bela “enrrascada”, pois daria um atestado de incompetência. Mas, com muita vontade, curiosidade e necessidade (a dor ensina a gemer), aprendi muito, penso que foi o menor tempo em que construí mais aprendizagens na minha vida, até hoje, e continuo aprendendo. Ler sobre tutoria me desafia, pois trabalho no pólo em contato direto com as alunas freqüentadoras do mesmo e tenho pouco contato com os professores durante o semestre. Quando comento trabalhos ou faço feedback, levo sempre em consideração a linha de ação construtivista usada pela instituição...mas me sinto um pouco insegura, admito.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

AVAs

Atualmente, minhas leituras estão voltadas para Ambientes de Aprendizagens (AVAs). Penso que é de extrema importância que falemos sobre eles, pois em nossa prática está implícita tal discussão. Fico impressionada com a evolução do EAD. Nossos conceitos, nossas práticas anteriores aos TICs estão sendo reavaliadas, resignificadas. O uso destes permitiu diversas perspectivas no processo ensino-aprendizagem. \"Os TICs pressupõem uma nova maneira de gerar e dominar o conhecimento.\"(Barbosa,2005). Mas me pergunto, de que forma estamos preparados para esse conhecimento? Faço este questionamento pelo fato de que faço parte de um curso de EAD, inovador, organizado, com objetivos claros, e em construção coletiva entre organizadores, professores, tutores e alunos e por acompanhar minha sobrinha que faz um curso de graduação em Pedagogia à distância, em Brasília e se sente totalmente perdida, sem o apoio necessário para que a aprendizagens aconteçam. São duas realidades diferentes com o mesmo intento...a transformação da prática docente, através da graduação. Não podemos falar de processo educativo, virtual ou não, sem falarmos de concepções epistemológicas e metodológicas. E, na situação a que me refiro, são dois modelos pedagógicos e epistemológicos distintos. Um se utiliza da instrução programada; o outro de comunidades virtuais de aprendizagenm, espaço de interação e construção do conhecimento. Como é importante o acompanhamento de nossas alunas para que elas não se sintam \"perdidas\", mas sim achadas, seguras para que possam interagir e aprender!
Um abraço.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Troca

Acompanhando algumas alunas, em especial minhas colegas de trabalho, pude perceber o quanto este contato diário proporciona momentos de troca. Sou supervisora e vice-diretora da escola onde 4 alunas do curso trabalham. Esta condição permite que eu acompanhe e auxilie, na íntegra, o desenvolvimento das atividades que são oportunizadas nas interdisciplinas. É emocionante ver a aplicabilidade do que é aprendido , ver a satisfação delas e dos alunos e sinto orgulho de fazer parte, de contribuir para essa mudança. Parabéns pra nós!!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Desafio

Na minha vida acadêmica as oportunidades de formação sempre apareceram de forma relâmpago. Mais uma vez não foi diferente. Ao me dirigir à faced, me deparei com a informação de que as inscrições para o mestrado estavam abertas. Pronto! Começou minha dúvida. Concorro ou não concorro? Se concorrer agora, teria poucas chances de passar, pois não tenho claro o âmbito da pesquisa, tenho a idéia, mas faltam leituras, experiência em pesquisa científica e principalmente tempo disponível para fazê-la, caso selecionada.

Para tanto, resolvi conversar com algumas professoras orientadoras para esclarecer alguns pontos e fui muito feliz na escolha. Decisão: vou me preparar melhor e tentar o ano que vem, mas com um projeto claro, definido. Para isto tenho ao meu dispor uma vasta bibliografia, dentre ela, Vygostky, Piaget Metodologia da pesquisa, entre outros.

Pela primeira vez defini um objetivo na minha vida acadêmica, a médio prazo, o qual dependerá do meu empenho e determinação. Desta vez não será impulsivo, como foi de outras vezes, até porque um Mestrado requer maturidade e compromentimento

terça-feira, 25 de setembro de 2007

FILME: " DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA"


O destino de um jovem de 18 anos, acusado de ter assassinado o próprio pai está nas mãos de 12 jurados que entram em um sala para confirmar o veredito de culpado. Um deles, não convencido da culpa do réu, começa a argumentar em cima das provas apresentadas. Partindo deste filme, deveria-se construir conceitos de evidência e argumento. A seguir, a postagem feita por mim no espaço destinado à discussão de tais conceitos (espaço rooda_forúm)

28/09/2007 07:26:49
SIMONE ROCHA GARCIA

Evidência é o fato em si, pode ser uma fotografia, algo escrito, enfim, um objeto qualquer ou uma situação. Argumentação são as suposições em torno do fato. Hipóteses levantadas, defendidas ou refutadas que dizem respeito à evidência, ao contexto em que a mesma ocorreu. A evidência que mais me chamou a atenção foi a observação de um dos jurados fez em relação às marcas que o uso contínuo do óculos deixa no rosto de uma pessoa. Digo isso porque também uso óculos e tenho essas marcas. E as argumentações em relação a essa evidência são as seguintes: -Na ocasião do julgamento, a jurada estava maquiada e tentando aparentar menos idade do que tinha realmente, portanto queria se fazer bonita, era vaidosa como toda mulher, desta forma apresentou-se sem óculos no julgamento, omitindo detalhe tão relevante. - Ninguém usa óculos para dormir. Portanto, se ela estivesse deitada, pronta para dormir como relatou, não estaria usando óculos no escuro e desta forma, não poderia ter enxergado o crime com tantos detalhes como relatou.