quarta-feira, 21 de novembro de 2007

COMENTÁRIOS

Um ponto muito delicado da ação enquanto tutoras é o "comentário de trabalhos". Cada vez que faço um comentário, leio e releio para ter certeza que este implicará numa reflexão positiva por parte da aluna, pois tenho receio de ser mal interpretada. Procuro sempre destacar pontos positivos e àqueles aspectos não muito claros, recorro à "pedagogia da pergunta". Mas será que estou certa? Fico bastante preocupada. Ao mesmo tempo, sinto necessidade de fazê-lo, pois sei que elas esperam comentários, necessitam dessa "avaliação", dessa orientação, até porque ainda estão muito apegadas ao "certo ou errado", Tenho a obrigação de orientá-las no sentido de que a aprendizagem é um processo e que a postagem comentada em questão não é um produto pronto, acabado. Vivenciando essa avaliação em que a ênfase é o processo não o produto, espero que estas também possam colocar em prática com seus alunos, no momento de avaliá-los.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

TUTORIA

Como definir competências profissionais em relação à tutoria?
Dominar o uso de certas tecnologias bem como o conteúdo apresentado; trabalhar com ambientes diferenciados; atender, compreender e respeitar ritmos diferenciados ; capacidade de interação; dialogicidade; autonomia...enfim, são várias as competências que um tutor tem que desenvolver para dar conta de sua tarefa.
Quando iniciei na UFRGS, em 2006, somente com conhecimentos de pedagogia e quase sem nenhum conhecimento tecnológico, pensei que tinha entrado numa bela “enrrascada”, pois daria um atestado de incompetência. Mas, com muita vontade, curiosidade e necessidade (a dor ensina a gemer), aprendi muito, penso que foi o menor tempo em que construí mais aprendizagens na minha vida, até hoje, e continuo aprendendo. Ler sobre tutoria me desafia, pois trabalho no pólo em contato direto com as alunas freqüentadoras do mesmo e tenho pouco contato com os professores durante o semestre. Quando comento trabalhos ou faço feedback, levo sempre em consideração a linha de ação construtivista usada pela instituição...mas me sinto um pouco insegura, admito.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

AVAs

Atualmente, minhas leituras estão voltadas para Ambientes de Aprendizagens (AVAs). Penso que é de extrema importância que falemos sobre eles, pois em nossa prática está implícita tal discussão. Fico impressionada com a evolução do EAD. Nossos conceitos, nossas práticas anteriores aos TICs estão sendo reavaliadas, resignificadas. O uso destes permitiu diversas perspectivas no processo ensino-aprendizagem. \"Os TICs pressupõem uma nova maneira de gerar e dominar o conhecimento.\"(Barbosa,2005). Mas me pergunto, de que forma estamos preparados para esse conhecimento? Faço este questionamento pelo fato de que faço parte de um curso de EAD, inovador, organizado, com objetivos claros, e em construção coletiva entre organizadores, professores, tutores e alunos e por acompanhar minha sobrinha que faz um curso de graduação em Pedagogia à distância, em Brasília e se sente totalmente perdida, sem o apoio necessário para que a aprendizagens aconteçam. São duas realidades diferentes com o mesmo intento...a transformação da prática docente, através da graduação. Não podemos falar de processo educativo, virtual ou não, sem falarmos de concepções epistemológicas e metodológicas. E, na situação a que me refiro, são dois modelos pedagógicos e epistemológicos distintos. Um se utiliza da instrução programada; o outro de comunidades virtuais de aprendizagenm, espaço de interação e construção do conhecimento. Como é importante o acompanhamento de nossas alunas para que elas não se sintam \"perdidas\", mas sim achadas, seguras para que possam interagir e aprender!
Um abraço.